terça-feira, 24 de novembro de 2009

... sou mais do que seus olhos podem ver...

Quantas pessoas passam pelas nossas vidas e pouco exploramos ou pouco procuramos saber sobre elas. Nossos olhos é uma arma que nos possibilita acessar a alma das pessoas, mas quase nunca os usamos assim, porque paramos no externo, no corpo, nos gestos, na expressão facial e esquecemos do mais importante... a alma. Como somos limitados mesmo tendo uma arma tão poderosa... mas como ver com os olhos algo além do físico? Para isso, temos que estar livres dos rótulos, dos preconceitos, do que achamos que é óbvio... Ver o outro com os olhos puros e livres das experiências que já tivemos, exige exercício... exige desprendimento... exige não querer nada em troca... exige não querer adivinhar o que o outro é... exige dedicação, paciência, espontaneidade e muito amor pelo próximo. Não julgue pelo o que os seus olhos vêem, se eles não estiverem treinados para olhar a alma, para ver o outro por dentro... Não julgue se não for capaz de ver alem do seu próprio nariz, alem dos seus próprios valores... Não julgue o que não pode ser julgado. Não rotule as pessoas baseado em suas crenças, que muitas vezes podem não ser reais... Treine seus olhos para ver o infinito, para ver um por do sol todos os dias novo, diferente, mesmo que pareça ser sempre igual... tenha certeza que as cores estão dispostas de forma diferente, os raios se espalham, se esparramam em lugares e distancias diferentes... e mesmo assim, você ainda acredita que o por do sol ontem foi igual ao de hoje, e ate mesmo quando ele não pode ser visto, você com ingenuidade acredita que ele aconteceu da mesma forma... será que para você ele só significa que o dia acabou e a noite começa? será que você acredita que o que ele revela é somente que um dia vai outro vem?
"Não é um deus que julga as pessoas, mas é a própria pessoa que faz o julgamento de si mesma." (Daisaku Ikeda) e ainda pior, dos outros.